Sombras no papel amarelo da parede; em espelhos escuros curva-se
a tristeza ebúrnea das nossas mãos.
Pérolas pardas correm pelos dedos finados,
no silêncio
abrem-se os olhos azuis de papoila de um anjo.
Azul é também o anoitecer;
a hora da nossa morte, a sombra de Azrael.
que escreve um jardinzinho pardo.
de Georg Trakl in «Poemas» versão de Paulo Quintela

Gostei bastante deste :D
ResponderEliminarUm texto profundo que bate no âmago.