Homens de turbantes inspiram o calor quente de
Amarelos desertos e vislumbram
Mantos em seus pés dolorosamente revestindo solo
Entre donzelas cobertas de pureza multicolor
Nesses mesmos desertos procuram cogumelos celestes.
E quando o som do raio cair, vindo do alto céu
Igual a ti serei futuro homem desumano?
Assim (com acento grave) rezam lendas de absurdas palavras
Sem que o teu medo controle a linha do tempo!
Conquistam senhores loucos o mundo real e a
Ossos e escombros reduzem o mundo a procriação
Sentimentos vazios entre os vãos de escadas
Tentam no abafado tempo viver sobre a tentação
Animalesca de comer o próximo e com o próximo - Fazei de mim
Senhor do mundo e que o mundo sem mim evapore.
Dados os desgostos híbridos os bons Homens
Esses tentam em vão reescrever o mundo e dominar o medo!
Agem pelo medo do esquecimento que os consome
Homens, dois, um sobre o outro procurando em vão o
Mundo de irreais ambições.
Ásperos caminhos se adivinham sem que
Deus ouse olhar entre as nuvens, e de seus amigos
Inimigos criará.
Nenhum de vós sereis dignos de olhar os homens
Esses dois homens. Feito cadáver serás mais um
Jazigo para a enumeração global de uma nova era.
Antes que a última nuvem cobre o último Deus
Demos as mãos e na penumbra Cantemos hinos ancestrais.

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