Acordei hoje com as toxinas do mal
Todas concentradas no meu coração.
Com dificuldade respiro e nos meus
Olhos, vermelhos, a tua imagem jaz
Embaciada pelo pensamento que ontem
Me levou àquele espaço escuro e caótico
Onde as sombras e a morte trespassam
Todas as pequenas ilusões.
Concentradas num espaço mínimo
Sinto-as! tão apertadas, tão presentes
Que todo a meu desejo de ter-te
Aumentou como se das tuas mãos
Florice o ar que respiro, que a todo
O momento me fere os sentidos.
Respiro lentamente sentindo dolorosamente
Cada entrada de ar, cada sorriso perdido
As toxinas da dor concentram-se no meu
Peito e dele não procuram sair. Toxinas
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário